terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Tristeza e tempo

“Tristeza não tem fim, felicidade sim”, já dizia o poeta. Mas na verdade, a tristeza também tem fim. Assim diz uma das principais leis segundo as quais trabalhamos em Medicina Tradicional Chinesa: a lei da mudança.
Tudo está em constante movimento, e é a diferença entre as coisas que nos faz ser capazes de valorá-las adequadamente. Como saberíamos o que é belo se não tivéssemos o feio? Como acharíamos algo bom, se não houvesse o ruim? Tristeza e alegria cabem perfeitamente dentro desta lógica. A tristeza é parte da vida, e complemento da alegria. Uma emoção revela a face da outra, tal qual a uma fotografia.

Tristeza que transforma
A tristeza e a melancolia são resultado de uma adaptação natural às nossas perdas, às nossas frustrações, ao fato de não sermos senhores do universo de maneira que nem sempre as coisas saem como planejamos, nossos desejos jamais serão todos satisfeitos. Por isso, precisamos de um tempo para assimilar informações conflituosas. E essa tristeza antes de ser ruim, é muito produtiva se for utilizada como uma base para reflexão e mudança.
Mas a tristeza e a melancolia são apenas um meio para atingir um novo equilíbrio. Não podemos ficar estagnados. Por isso essas emoções quando intensas, abruptas ou muito prolongadas podem resultar em doenças que se materializam no corpo físico, e não em crescimento pessoal.

Tristeza e depressão
A tristeza afeta, sobretudo o sistema respiratório. O peito fica comprimido, de tal forma que às vezes não conseguimos chorar nem com a maior das dores. E chorar muitas vezes pode servir como antídoto para essa estagnação, nos trazendo alívio e recuperando a amplitude respiratória.
A respiração fica curta, restrita. Isso afeta as propriedades da energia do Pulmão, que tem relação direta com a defesa do corpo contra a agressão de energias do meio-ambiente. Por isso muitas vezes as pessoas que possuem uma tristeza persistente tem falhas importantes em seu sistema imunológico.
Além de esgotar a energia e gerar deficiência, em longo prazo a tristeza pode gerar estagnação de energia já que o Coração e o Pulmão fracos não a fazem circular. E uma tristeza profunda, prolongada ou desligada da realidade pode levar a um estado depressivo, resultando na diminuição da energia como um todo, que é a própria expressão da depressão.

Geração “prozac”
É preciso reconhecer o limiar entre a tristeza saudável e aquela que a torna uma emoção geradora de desequilíbrios. Isso vai depender da atenção da própria pessoa, do conhecer-se a si mesmo, e da atenção e do apoio das pessoas ao redor.
Mas nos dias de hoje a tristeza na maioria das vezes é considerada indesejável e anormal, e é medicada como doença. Muitas vezes, entretanto, é necessário somente que essa tristeza seja ouvida e que leve o indivíduo a um novo estado adaptativo, que o leve a efetuar mudanças em sua vida. Para isso é preciso dar tempo ao tempo...

“...Aquele que exorbita no uso do tempo, precipitando-se de modo afoito, cheio de pressa e ansiedade, não será jamais recompensado, pois só a justa medida do tempo dá a justa natureza das coisas” (Nassar).

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Curso de Especialização em Acupuntura - CIEPH

Data de início: 26/02/2010
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