tag:blogger.com,1999:blog-73697747902759500162024-03-05T12:22:34.840-08:00Fênix de JadeAcupuntura, Medicina Tradicional e Filosofia ChinesaAnalyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.comBlogger74125tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-33706934055650223642015-04-06T13:15:00.000-07:002015-04-06T13:15:52.020-07:00Novo canal de comunicação<div style="text-align: center;">
Continue acompanhando as notícias do <a href="https://www.facebook.com/consultoriodeacupunturaepsicologia">Consultório de Acupuntura e Psicologia</a> também pelo Facebook:</div>
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O espaço aqui do blog continuará sendo utilizado para temas mais extensos e postagens maiores. </div>
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Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-55116780666246372522015-01-13T08:03:00.001-08:002015-01-13T08:03:40.340-08:00Funções básicas dos Zang Fu: Pulmão (Fei)<div style="text-align: justify;">
A energia do Pulmão (<i>Fei</i>) está em relação com a do Coração (<i>Xin</i>) através do Triplo Aquecedor Superior (<i>Sanjiao</i> Superior) e do Ciclo de Controle (<i>Ke</i>). Portanto, terá uma participação direta nos problemas da circulação sanguínea e cárdio-respiratórios. É responsável por dar calor ao Sangue (<i>Xue</i>), e sua energia (<i>Tong</i>) se relaciona com o Coração e promove os batimentos cardíacos.</div>
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Ao ser considerado o “Mestre das energias”, mantém uma relação direta com todos os órgãos mas principalmente com o Movimento Terra (Baço-pâncreas - <i>Pi</i>) de quem se nutre e com o Movimento Água (Rim - <i>Shen</i>) ao qual alimenta, através do Ciclo de Geração (<i>Sheng</i>).</div>
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A energia do Pulmão comanda a pele e os pelos, motivo pelo qual se suspeitará de alterações do seu meridiano principal em doenças dermatológicas e relacionadas aos cabelos. Também está relacionada com as fossas nasais, a garganta e o tom de voz, portanto a utilizaremos em faringites, disfonias, amigdalites, anosmias, rinites, etc. </div>
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Por ter como acoplado o Intestino Grosso (<i>Da Chang</i>), suas relações com essa víscera lhe fazem intervir em processos intestinais, como diarréias ou constipações.</div>
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Como elemento mãe do Rim sua insuficiência se refletirá em alterações da separação do líquido orgânico, como no aparecimento de edemas e dificuldades na micção. Também, por ser o “mestre das energias”, sua insuficiência refletirá um vazio do <i>Rim-Yang</i> por insuficiente formação de <i>Qi</i> orgânico. </div>
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Sua situação externa (formando o plano <i>Tai Yin</i>) lhe permite comunicar-se com o exterior. É a ponte de manifestação das plenitudes <i>Yin</i> em direção ao <i>Yang Ming</i>, e portanto o primeiro órgão a manifestar alterações produzidas pelas Energias Perversas, se abrindo ao exterior.</div>
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É sempre importante lembrar que os órgãos (<i>Zang</i>) e vísceras (<i>Fu</i>) em Medicina Chinesa devem ser compreendido como sistemas energéticos amplos que desempenham várias tarefas. O nome idêntico ao dos órgãos ocidentais pode dar a noção errada de correspondência entre os conceitos da medicina alopática ocidental com a oriental, mas isso não acontece de fato. Por isso procuraremos incluir também os nomes em chinês de todos os termos que implicam num conceito energético mais amplo, como lembrança de que estamos falando de um conjunto de atributos e funções (e não exatamente do órgão anatômico) e que a Medicina Chinesa é uma racionalidade médica totalmente distinta da ocidental. </div>
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Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-45204193862198513332015-01-12T06:26:00.003-08:002015-01-12T06:28:07.966-08:00<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 20px;">O Consultório de Acupuntura e Psicologia retoma a partir de hoje suas atividades em horário de verão. </span></span><br />
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 20px;">Consultas podem ser agendadas pelo telefone. </span></span><br />
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span></span>
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 20px;">Feliz 2015, e que neste ano possamos seguir o conselho dos grandes mestres.</span></span><br />
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span></span>
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 20px;"><i>"Seja como um cisne em um lago de lótus, que desliza serenamente sobre a água sem agitá-la e navega entre as flores de lótus sem alterar os arranjos delicados." </i></span></span><br />
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 20px;"><i>(Dilgo Khyentse)</i></span></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuUsb5MdSGUKfexfn2sNApLCXAB-ju3hXfE5vXlRVNQ5tSDIcxc6WdTdxhFFqzVBbfL5stmFtuADpp7VFJYlxbcD-ZXGofCcAOdtkM4PxA9eRKIg944tdV93qVxTkd6zOftZtgIRb_7GGX/s1600/l%C3%B3tus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuUsb5MdSGUKfexfn2sNApLCXAB-ju3hXfE5vXlRVNQ5tSDIcxc6WdTdxhFFqzVBbfL5stmFtuADpp7VFJYlxbcD-ZXGofCcAOdtkM4PxA9eRKIg944tdV93qVxTkd6zOftZtgIRb_7GGX/s1600/l%C3%B3tus.jpg" height="200" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-49183898074345182912014-01-09T04:54:00.002-08:002014-01-09T05:00:28.323-08:00Reequilibrando<div style="text-align: justify;">
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<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">O objetivo dos métodos de tratamento da Medicina Clássica Chinesa é reequilibrar os aspectos do Yin e do Yang do organismo nos quais a proporção e o movimento harmonioso tornou-se desordenado. </span></span><br />
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">A agitação deve ser acalmada. A insuficiência deve ser tonificada. Substâncias que se acumularam indevidamente devem ser drenadas. Se há insuficiente Qi (energia), este deve ser reposto. Os movimentos devem ser colocados nas direções corretas. O Qi estagnado deve ser movido. Frio deve ser aquecido e calor excessivo, resfriado. Seja o que for que esteja fora de balanço, deve ser reequilibrado. Os aspectos complementares do Yin e do Yang devem estar harmoniosos. </span></span><br />
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">A ideia básica por trás da acupuntura é a de que a inserção de finas agulhas nos pontos ao longo dos Canais pode reorganizar desarmonias. As agulhas podem reduzir o que é excessivo, tonificar o que está deficiente, aquecer o frio, dispersar o calor, circular o estagnado, mover o congelado, estabilizar o que está agitado, incrementar o que está decaído e conter o que está aumentado. </span></span></div>
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<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">
</span>Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-68542520970389930002013-10-31T05:13:00.000-07:002013-10-31T05:13:21.724-07:00Acolhendo a vida<br />
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Durante toda a minha infância, meus pais mantiveram um quebra-cabeças gigante em cima de uma determinada mesa da sala de estar. Meu pai, que tinha dado início a esse hábito, sempre escondia a tampa da caixa, A ideia era encaixar as pecas sem saber de antemão qual seria a figura final. Diferentes membros da família e amigos que vinham nos visitar trabalhavam no quebra-cabeça, às vezes apenas por alguns minutos, até que, depois de várias semanas, centenas de peças acabavam encontrando seu lugar.</div>
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Ao longo dos anos, montamos dúzias desses quebra-cabeças. No final acabei adquirindo grande habilidade nisso, e me agradava ser a primeira a descobrir onde se encaixava uma peca ou como dois grupos de peças se juntavam. Eu adorava, em especial, o momento em que surgia a primeira insinuação de uma figura e eu conseguia perceber o que tinha estado ali, escondido, o tempo todo.</div>
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A mesa do quebra-cabeça foi presente de aniversário de meu pai para minha mãe. Recordo-me dele montando-a e, todo feliz, despejando sobre ele as peças daquele primeiro quebra-cabeça. Eu tinha uns três ou quatro anos e não entendi a alegria de minha mãe. Eles não me haviam explicado aquele jogo, sem dúvida, achando que eu era nova demais para participar. Mas, mesmo assim, eu queria tomar parte.</div>
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Sozinha na sala, certa manhã, subi na cadeira e espalhei as centenas de pecas soltas que estavam sobre a mesa. As pecas eram bem pequenas; algumas de cores vivas, outras escuras e sombrias. As escuras pareciam aranhas ou besouros, eram feias e um pouco assustadoras. Elas me inquietavam. Juntando algumas delas, desci da cadeira e as escondi debaixo de uma almofada no sofá. Por várias semanas, sempre que eu me pegava sozinha na sala, subia na cadeira, pegava mais algumas peças escuras e as acrescentava a meu esconderijo na almofada.</div>
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Assim, aquele primeiro quebra-cabeça precisou de muito tempo para ser montado pela família. Frustrada, minha mãe contou as peças e percebeu que estavam faltando mais de cem. Perguntou-me se eu as vira. Contei a ela que tinha dado sumiço nas pecas de que não gostava, e ela as resgatou e completou o quebra-cabeças. Recordo-me de vê-la fazer isso. Quando peça escura após peça escura foi sendo posta no lugar certo e a figura emergiu, fiquei pasma. Eu não sabia que haveria uma figura. Era muito bonita, uma cena tranqüila em uma praia deserta. Sem as peças que eu escondera, o jogo não tinha sentido.</div>
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Talvez ganhar exija que amemos o jogo incondicionalmente. A vida fornece todas as peças. Quando eu aceitava certas partes da vida, negando e menosprezando todo o resto, eu só podia ver minha vida uma peça por vez - a alegria de um êxito ou um momento de celebração, ou a feiúra e a dor de uma perda ou um fracasso que eu estava fazendo tudo para esquecer. Porém, assim como as peças escuras do quebra-cabeça, aqueles eventos mais tristes, por mais dolorosos que fossem, revelaram-se parte de algo maior. Os breves vislumbres que tive de algo oculto, aparentemente, requereram a aceitação como um presente de toda e qualquer peça. </div>
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Estamos sempre encaixando as peças sem conhecer a figura de antemão. Estive com muitas pessoas em períodos de grande perda e pesar quando um significado insuspeitado começou a emergir dos fragmentos de suas vidas. Com o tempo, esse significado revelou-se durável e digno de confiança, ate mesmo transformador. É um tipo de força que nunca nasce naqueles que negam sua dor.</div>
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Ao longo dos anos, tenho visto o poder de assumir uma relação incondicional com a vida. Surpreendo-me por haver encontrado uma especial de disposição de enfrentar seja lá o que for que a vida possa oferecer, em vez de desejar modificar ou eliminar o inevitável. Muitos de meus pacientes também parecem ter encontrado seu caminho para essa postura em relação à vida.</div>
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Quando as pessoas começam a adotar essa atitude, parecem tornar-se mais vivas, intensamente presentes. Suas perdas e sofrimentos não as levam a rejeitar a vida, não as lançam em uma situação de ressentimento, sentimento de injustiça ou amargura. Como observou um amigo com HIV/Aids: "Abri mão de minhas preferências e estou vivendo com uma intensa consciência do milagre do momento". Ou, nas palavras de outro paciente: "Quando você esta andando sobre gelo fino, é melhor dançar".</div>
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Com essas pessoas aprendi uma nova definição da palavra "alegria". Pensei que alegria fosse sinônimo de felicidade, mas ela agora me parece ser muito menos vulnerável do que esta última. A alegria parece ser uma parte do desejo incondicional de viver, de não vacilar porque a vida pode não atender às nossas preferências e expectativas. A alegria parece ser uma função da disposição para aceitar o todo e estar pronto para enfrentar o que quer que esteja à nossa espera. Ela possui uma espécie de invencibilidade que o apego a algum resultado específico nos negará. Em vez do guerreiro que combate visando a algum resultado específico e por isso mesmo é assombrado pelo espectro do fracasso e decepção, seria como o apaixonado inebriado diante da oportunidade de amar, apesar da possibilidade da perda, o jogador para quem o jogo tornou-se mais importante do que ganhar ou perder.</div>
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A disposição para ganhar ou perder nos conduz para fora de uma relação de oposição com a vida e em direção a um poderoso tipo de receptividade. Dessa posição, podemos entrar em um grande comprometimento com a vida. Não apenas a vida agradável ou confortável, ou nossa idéia de vida, mas toda a vida. A alegria parece estar mais estreitamente ligada a ter vida do que a ter felicidade.</div>
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A força que observo desenvolver-se em muitos de meus pacientes e em mim mesma depois de todos estes anos quase poderia ser chamada um forma de curiosidade. O que um de meus colegas denomina intrepidez. Em certo nível, obviamente, receio uma conseqüência tanto quanto qualquer pessoa. Porém, cada vez mais, consigo entrar e sair desse sentimento e vivenciar um lugar além da preocupação com o resultado, uma vida além da vida e da morte. É um lugar de liberdade, ate mesmo de antegozo. As decisões tomadas a partir dessa postura são uma afirmação de vida, e não guiadas pelo medo. É como uma graça.</div>
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Na medida em que somos capazes de abrir mão da preferência pessoal, nós nos libertamos do pensamento baseado em perder ou ganhar e do medo que dele se alimenta. É essa liberdade que ajuda um time a ir para as finais de um campeonato. A posição antagônica pode não ser a posição mais forte na vida. A liberdade pode ser uma posição mais forte do que o controle. Ela é, sem dúvida, uma posição mais forte e muito mais sábia que o medo.</div>
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Existe aqui um paradoxo fundamental. Quanto menos somos apegados à vida, mais vivos podemos nos tornar. Quanto menos preferências temos em relação à vida, mais intensamente nos a podemos vivenciar e dela participar. Isso não quer dizer que eu deixo de preferir torradas com geleia a rosquinhas de chocolate. Quer dizer que não sou tão louca por torrada com geleia a ponto de não querer levantar da cama se não puder comê-las ou que a ausência de torrada com geleia vá arruinar todo o meu dia. Acolher a vida pode ter mais relação com experimentar do que com torrada e geleia ou rosquinha de chocolate. Mais a relação com a capacidade de tirar prazer das novidades do dia e do que ele pode trazer. Mais a relação com aventura do que com satisfação das próprias vontades.</div>
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(Retirado de: Rachel Naomi Remen - Histórias que curam: conversas sábias ao pé do fogão.)Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-10483492635232950722013-06-25T06:14:00.000-07:002013-06-25T06:14:00.635-07:00Esclarecimento: a acupuntura é multiprofissional<br />
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O Conselho Federal de Psicologia recebeu na quarta-feira, 18 de junho, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Resolução que buscou regulamentar a prática da acupuntura para os profissionais psicólogos. </div>
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A decisão reconhece que NÃO EXISTE NO BRASIL UMA LEGISLAÇÃO QUE AUTORIZE A PRÁTICA POR DETERMINADOS PROFISSIONAIS OU QUE PREVEJA ESPECIFICAMENTE QUEM PODE ATUAR NA ÁREA. Ou seja, ainda não existe exclusividade na prática da acupuntura por nenhuma classe profissional ou lei que regulamente a sua prática.</div>
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O entendimento do STF é de que A ACUPUNTURA DEPENDE DA EDIÇÃO DE LEI ESPECÍFICA para o seu exercício pelas diversas categorias profissionais da saúde. </div>
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No Senado já tramitam Projetos de Lei que visam regulamentar o exercício profissional da acupuntura, garantindo que esses incluam a prática para o profissional psicólogo. Assim, por enquanto, está suspensa a validade da resolução mas NÃO É IMPEDIDA A PRÁTICA DA ACUPUNTURA POR NENHUM PROFISSIONAL DA SAÚDE NO PAÍS. </div>
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<br /></div>
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Vamos seguir na luta por uma legislação específica que garanta a acupuntura democrática e multiprofissional. Contamos com o apoio de todos.</div>
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<br /></div>
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Fonte: http://site.cfp.org.br/acupuntura-2/</div>
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Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-21596881362867516842013-06-06T12:27:00.000-07:002013-06-06T12:29:14.768-07:00Ai, acho que inflamou!<div style="text-align: justify;">
A inflamação é uma resposta normal do organismo a patógenos ou irritantes. Inflamação geralmente é consequência de infecção, mas nós não devemos confundir as duas coisas. Quando somos invadidos por <i>Vento</i> (os vírus da Medicina Ocidental) nós desenvolvemos febre e uma inflamação aguda, isto é, nós temos uma infecção e uma subsequente inflamação.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Inflamação é parte de uma complexa resposta biológica de tecidos vasculares aos estímulos nocivos, tais como patógenos, células danificadas, ou agentes irritantes. Os sinais clássicos de inflamação aguda são dor, calor, vermelhidão, inchaço e perda de função. A inflamação é uma tentativa de proteção por parte do organismo para remover os estímulos nocivos e iniciar o processo de cura. Inflamação não é sinônimo de infecção, mesmo nos casos em que a inflamação é causada por infecção. Embora a infecção seja causada por microorganismos, a inflamação é uma das respostas do organismo ao patógeno.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porém, inflamações podem se tornar crônicas e desempenhar um papel muito negativo em várias doenças. Nestes casos, a inflamação não está desempenhando um papel positivo, como no caso de inflamações agudas em resposta a algum evento nocivo. A inflamação crônica pode criar um terreno convidativo para o progressivo desenvolvimento de doenças. Já se sabe que as inflamações crônicas estão envolvidas no aparecimento de doenças cardiovasculares, câncer, diabetes, obesidade, artrite, doenças neurológicas, doenças pulmonares e auto-imunes. Nós já sabemos que muitas dessas doenças são causadas pela desregulação das vias inflamatórias, levando a um estado de inflamação crônica. </div>
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<br /></div>
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Geralmente os fatores causadores de inflamação crônica são estresse, tóxicos (inclusive má alimentação), tabaco, álcool, agentes infecciosos e radiação. Eu somaria a isso as vacinações (que contam como agentes infecciosos). Essa lista nos mostra como os fatores modernos de adoecimento estão distantes daqueles que os antigos praticantes da medicina chinesa enfrentavam.</div>
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<br /></div>
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Muitas plantas já demonstraram ter ingredientes ativos que combatem ou inibem o estado de inflamação crônica do organismo, como a cúrcuma ou o cardamomo por exemplo. Mas é fácil ver como a melhora no estilo de vida e a prevenção podem desempenhar um papel crucial neste processo. Boa alimentação, exercícios físicos, práticas alterativas de manutenção da saúde, busca do equilíbrio emocional garantem que tenhamos harmonia e um organismo livre de processos inflamatórios que durem mais do que o necessário à auto-regulação.</div>
<br />
<i>Fonte: http://maciociaonline.blogspot.com.br/</i>Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-90080756743940281332013-06-01T15:02:00.005-07:002013-06-01T15:03:13.326-07:00Visões errôneas<div style="text-align: justify;">
"Muitos ocidentais tem uma noção estranha do que seja a medicina chinesa. Alguns a vêem como um "abracadabra" - o produto de um pensamento mágico ou primitivo. Se um paciente é curado através da fitoterapia ou acupuntura, eles vêem somente duas explicações possíveis: ou a cura foi devido ao efeito placebo, ou foi um acidente, o feliz resultado de um "jogo de dardos" ao acaso no qual o praticante não teve muito entendimento. Eles partem do princípio de que a ciência e a medicina ocidental são as únicas verdades - todo o resto é superstição.</div>
<div style="text-align: justify;">
Outros ocidentais tem uma opinião mais favorável mas igualmente equivocada sobre a medicina chinesa. Profundamente, às vezes com razão, cansados dos muitos produtos da ciência e cultura ocidental, eles assumem que o sistema chinês, por ser mais antigo, mais espiritual, mais holístico, é também mais verdadeiro que o da medicina ocidental. Essa atitude ameaça transformar a medicina chinesa de um campo de conhecimento racional em um sistema de fé religiosa. Ambas atitudes mistificam o assunto, uma por menosprezo, a outra por colocar em um pedestal. Ambas são barreiras ao entendimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
De fato, a medicina chinesa é um sistema coerente e independente de pensamento e prática que foi desenvolvido ao longo de dois milênios. Baseado em textos antigos, é o resultado de um contínuo processo de pensamento crítico, bem como extensa observação clínica e testagem. Representa uma constante formulação e reformulação de material por clínicos e teóricos respeitados. É também, entretanto, enraizado na filosofia, lógica, sensibilidade e hábitos de uma civilização totalmente estranha à nossa. Que desenvolveu, não obstante, sua própria percepção dos processos de saúde e doença."</div>
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<br /></div>
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<i>Tradução livre de: KAPTCHUK, Ted. The web that has no weaver: understanding chinese medicine. pp 1-2. </i></div>
Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-17755186894069588712013-01-23T12:14:00.000-08:002013-01-23T12:24:04.124-08:00Ninguém pode saber tudo, e nem precisa<br />
É espantosa essa discussão em torno da acupuntura e dos profissionais (médicos ou de outras classes) que defendem a exclusividade na sua prática, como se fossem os únicos capazes de fazê-la com responsabilidade. A acupuntura enquanto técnica faz parte de uma tradição muito antiga, que tem sua própria linguagem e seus significados, sua patologia, anatomia e tratamento radicalmente diferentes do pensamento médico ocidental. É uma outra racionalidade médica, muito anterior à medicina ocidental e independente desta, e que exige por sua vez muitos anos de estudo e de prática específicos.<br />
O argumento mais comum é de que o acupunturista não-médico deixaria passar despercebidas várias coisas que poderiam ser vistas por um médico ocidental. Mas é óbvio que isso é verdadeiro, assim como o médico ocidental deixa de ver coisas importantes que poderiam ser vistas pelos dentistas, o psicólogo deixa de ver várias coisas que poderiam ser vistas pelo fisioterapeutas, o dentista deixa de ver coisas que poderiam ser identificadas pelos nutricionistas, e assim por diante. E, por sua vez, os profissionais de formação e mentalidade ocidental deixam passar informações que poderiam ser de importância para um acupunturista tradicional, com uma formação e mentalidade radicalmente diferente, na sua tarefa de minimizar o sofrimento humano. Aí reside a especificidade e a limitação de cada campo do conhecimento.<br />
Mas não há problema nisso, porque para minimizar estas falhas existem as equipes multidisciplinares, para isso existem trocas, para isso existem encaminhamentos, para isso existe respeito interdisciplinar. O psicólogo acupunturista encaminha para o médico quando percebe que há tempo seu cliente não faz exames ou um check-up; o fisioterapeuta acupunturista encaminha para o odontólogo quando percebe que o paciente com dor na articulação mandibular há tempo não visita o dentista; o farmacêutico acupunturista encaminha para o psicólogo quando percebe que o dano físico pode ter raízes emocionais; o médico ocidental encaminha para o acupunturista tradicional quando percebe que há tempo suas técnicas e medicamentos não mais beneficiam, e assim por diante.<br />
Ninguém pode saber tudo sobre tudo. E aquele que pouco sabe de tudo, nada sabe de nada. Por isso temos que ser humildes em nosso saber e em nossa prática, conhecer as limitações de nosso campo de conhecimento e principalmente trocar, interagir, estar aberto para poder dialogar com colegas que desejam todos um objetivo comum, proporcionar saúde e bem estar a quem os procura. E isso vale para todas as profissões. Neste momento não há lugar para brigas ou picuinhas, ninguém é mais do que ninguém. Se eu não sei, o colega pode saber, então encaminho. Se não tenho certeza, checo. E nenhum profissional pode ser completo diante da imensidão das possibilidades de cuidados em saúde, pois nenhuma ciência dá conta da diversidade e da complexidade do ser humano e dos processos da vida. Assim acredito que ninguém pode ter a pretensão de saber tudo, e nem precisa. Sejamos responsáveis e honestos em nosso saber, façamos tudo o que pudermos, e deixemos aos colegas o que cada um sabe fazer de melhor, respeitando seu direito e sua prática, e reconhecendo a sua importância.<br />
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<br />Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-37334211232418758512013-01-07T08:13:00.002-08:002013-01-07T08:15:08.516-08:00Promovendo Saúde e Relaxamento Durante as Quatro Estações<b>VERÃO</b><br />
<b>Gao Lian, Séc. XVI</b><br />
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Os três meses do verão são governados pela energia do fogo, e por isso se encarregam do processo de crescimento e maturação. O qi do coração é abundante de energia de fogo, e está associado ao sabor amargo. De acordo com as relações do ciclo de controle entre as cinco fases da energia, fogo agride metal; a energia de metal governa os pulmões, e o sabor associado ao pulmão é o picante. Durante o verão, por isso, deve-se diminuir os alimentos amargos e aumentar os alimentos picantes para se nutrir os pulmões. Ao mesmo tempo, deve-se usar o som “haaaa” para mobilizar o qi estagnante do coração, e “shhhhh” para harmonizar seu fluxo.<br />
(...) O coração é exuberante durante os meses de verão, mas os rins encontram-se em seu estado mais fraco. Apesar do calor, no entanto, seria impróprio preencher o estômago com petiscos congelados, bebidas frias ou cereais frios. (...) Sob tais circunstâncias, não se alimente de berinjela, vegetais crus ou outros alimentos excessivamente yin, visto que em tal circunstância já existe uma grande quantidade de yin qi presente no abdômen, e a ingestão de alimentos coagulantes como esses podem promover a formação de massas abdominais. Idosos, em particular, e pessoas com tendência a formação de fleuma-calor que se devem na verdade à sua constituição fria, devem se conformar com tais princípios e evitar tais alimentos.<br />
Pela mesma razão, não busque o alívio do calor do verão em locais com corrente de vento e muito cheios. Embora possa encontrar um resfriamento temporário sob um abrigo, são em corredores, em jardins externos ou próximo de janelas quebradas que os ventos nocivos podem mais facilmente invadir o corpo. Busque a tranqüilidade de uma sala ampla e vazia, ou a energia yin pura de uma fonte de água para alcançar um estado natural de resfriamento.<br />
Mais importante ainda, regule sua respiração e acalme seu coração. Tenha em mente que segurar cristais de gelo próximos de seu coração e estômago farão com que o fogo ascenda, ao invés de diminuí-lo. Não presuma que coisas quentes aquecem e por isso irão alimentar um calor já abundante. Mais do que isso, crie o hábito de tomar regularmente tônicos que aquecem em forma de pílulas ou pó durante os meses do verão, de forma que se garanta um fluxo suave do qi. Beba líquidos mornos e alimente-se de alimentos quentes; nunca se alimente até o limite, mas coma porções menores em intervalos mais curtos. Beba chá de canela, cozinhe com cardamomo, utilize água fervida ao invés de água fresca, e evite pratos gordurosos.<br />
Também, evite dormir sob a luz de estrelas e da lua, pois caso acampe em lugares abertos, estará propenso à invasão de vento. Embora você possa sentir uma certa euforia inicial. O vento irá certamente fazer o seu caminho através de seus poros. (...) Alguém, por exemplo, que ingere alimentos frios e então descansa seu corpo suado em um local com corrente de vento irá facilmente contrair a síndrome de bloqueio do vento (...) Visto que a cabeça é o ponto de encontro de todos os canais yang, um cuidado especial deve ser tomado para protegê-la da influência nociva do vento. Todas as pequenas rachaduras na parede de seu quarto devem ser remendadas, para prevenir agressões à cabeça. Além disso, penteie seus cabelos 100~200 vezes por dia durante os meses de verão, tomando cuidado para não ferir o couro cabeludo e escolher um local livre de correntes. Este é um método natural para se eliminar o vento e dar mais brilho aos olhos.<br />
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Introduzido e traduzido por Heiner Fruehauf<br />
Versão em Português: Paulo Henrique Pereira Gonçalves<br />
Supervisão e Revisão : Ephraim Ferreira Medeiros<br />
Site original: www.medicinachinesaclassica<br />
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<br />Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-81005400957834205202012-12-19T10:39:00.001-08:002012-12-19T10:40:37.287-08:00Boas festas!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<i>Introduzido e traduzido por Heiner Fruehauf</i><br />
<i>Versão em Português: Paulo Henrique Pereira Gonçalves</i><br />
<i>Supervisão e Revisão : Ephraim Ferreira Medeiros</i><br />
<i>www.medicinachinesaclassica.org</i><br />
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Os três meses da primavera são o período de renovação: o velho e gasto se dissipa, céu e terra retornam à vida, e tudo floresce. Descanse de noite e levante-se cedo, caminhe livremente pelo jardim, relaxe e desfrute da agradável sensação de um passeio matinal; esta é a forma como deve despertar o seu espírito na primavera. Favorecer toda a vida e não matar, ser generoso e agradável, dar livremente e não punir. Esta é a maneira de honrar o qi da primavera e nutrir a vida durante esta época. Ir contra essas características do fluxo sazonal terá efeitos prejudiciais sobre o fígado.<br />
O sabor de fígado/Madeira é ácido. Madeira pode sobrepor a terra, a qual na dinâmica dos elementos governa o baço, o qual por sua vez é influenciado pelos sabores adocicados. Na primavera, portanto, deve-se comer menos alimentos ácidos e se alimentar de alimentos mais ou menos doces para nutrir o qi do baço.<br />
Os raios quentes do novo sol da primavera incita para que tudo brote, inclusive certas doenças que estiveram escondidas sob a superfície do corpo. O tempo é um tanto quanto irregular durante o primeiro e Segundo mês lunar (Fevereiro a Abril), frio em um momento e quente em seguida, e visto que muitos dos mais velhos sofrem de algum tipo de enfermidade crônica, o qi ascendente da primavera pode levar essas pessoas a se sentirem cansadas e fracas. Enfermidades crônicas se manifestam facilmente sob essas condições. Também, durante os meses do inverno as pessoas tendem a rodear os fogões a lenha e se alimentar de comida processada, e tais influências negativas gradualmente se acumulam no corpo até que finalmente se manifestam na primavera.<br />
Elas farão o corpo sentir-se quente e a cabeça tonta, o diafragma ficará obstruído e a boca ficará pegajosa, os braços perderão força e as pernas e parte inferior das costas se tornarão fracas. Todas essas são doenças que se acumularam durante o inverno. Quando o corpo apresenta sinais de mudança e sente-se que uma doença pode estar chegando, seria errado usar simplesmente ervas que mobilizam para corrigir aparente estagnação, porque os remédios desta natureza podem realmente prejudicar as redes de órgãos neste momento, e outras doenças podem surgir. A forma adequada seria a utilização de remédios que extinguem o vento e harmonizam o qi, resfriar o diafragma e transformar a doença latente. Se alguém opta por empregar medidas dietéticas deve-se selecionar os alimentos que são energeticamente nem muito quentes nem muito frios, possivelmente de natureza um pouco mais fria, e que impedem a estagnação, beneficiando a transformação suave de comida e bebida. Desta forma, todos os processos do corpo fluirão naturalmente. Se não houver sinais de doença, não há necessidade de tomar qualquer medicamento.<br />
Primavera é a estação de harmonia. Este é o tempo para caminhar pelos jardins e florestas, para se sentar calmamente nos quiosques pela paisagem e aproveitar as tranqüilas imagens da natureza. Abra seu coração, livre-se de toda a energia estagnada e, assim, incentivar o qi de nascimento, vida e renovação de fluxo. Neste momento, seria contra a dinâmica da natureza se sentar ao redor de coisas interiores e crescer estagnado e deprimido. Evite beber muito álcool, e mostrar uma certa contenção com aqueles alimentos comumente feitos de farinha que têm uma tendência para prejudicar o baço e o estômago. Eles são realmente difíceis de digerir.<br />
Especialmente as pessoas de idade não devem ceder à tentação transitória do prazer oral e comer em excesso quando de estômago vazio, caso contrário, sua saúde irá certamente sofrer. Além disso, visto que o tempo muda de frio para quente e de quente a frio, seria um erro deixarem suas roupas de inverno de lado. Os idosos geralmente têm qi fraco, ossos frágeis, e um corpo frágil que é altamente suscetível ao vento frio. Visto que sua superfície é facilmente invadida, eles devem sempre ter um conjunto extra de roupas prontas que podem ser postos de lado quando o sol sai. Remova camada por camada, não se livre de tudo de uma vez!<br />
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Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-47229631912528244892012-10-16T08:25:00.000-07:002012-10-17T11:02:58.379-07:00Ventosas (Cupping)<!--[if gte mso 9]><xml>
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<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0in; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: inherit;">As ventosas são uma técnica integrante das terapias
externas dentro da Medicina Chinesa, e são usadas para tratar patologias através
da criação de uma pressão negativa sobre pontos ou áreas da pele. Essa pressão
é feita com a colocação de copos ou recipientes especialmente feitos para tal
fim, o que cria na região uma congestão sanguínea. Originalmente feitas de
bambu, chifres de animais, porcelana ou metal, atualmente as ventosas mais
usadas são feitas de vidro, acrílico ou borracha. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0in; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOr8qKh7G0PZefb6m3puskKhJeaKPZ2hfdHRxt6fImlWY3kTrkBm0oHO9GC6-8I2pqhVlLXg7dA6KwZKzeGFxvSH8WV6IcA8BQFkxQCusPn8UNxMQoE2qGVq1OJBYG-tPx0UGGJ5r8GtUh/s1600/cupping+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOr8qKh7G0PZefb6m3puskKhJeaKPZ2hfdHRxt6fImlWY3kTrkBm0oHO9GC6-8I2pqhVlLXg7dA6KwZKzeGFxvSH8WV6IcA8BQFkxQCusPn8UNxMQoE2qGVq1OJBYG-tPx0UGGJ5r8GtUh/s320/cupping+2.jpg" width="320" /></span></a></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0in; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: inherit;"><b>Terapia do bem</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0in; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: inherit;">O efeito terapêutico acontece por fazerem um estímulo
térmico e mecânico na superfície da pele. Agem regulando a circulação e a troca
de substâncias entre os tecidos, modulando a dilatação e contração dos
capilares, favorecendo a circulação sanguínea e linfática local, equilibrando o
<i>Yin-Yang</i>, suplementando a energia defensiva, removendo energias patogênicas e drenando
os meridianos. Desta forma, elas têm uma ação tanto nas doenças externas quanto
nas internas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0in; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: inherit;">São indicadas para mais de 100 patologias,
especialmente para dor, machucados dos tecidos moles, inflamações agudas ou
crônicas, obstruções por invasão de frio, umidade ou vento e disfunções dos órgãos
e vísceras. As condições podem ser aliviadas rapidamente mesmo com uma só aplicação.
Quando adequadamente efetuada é uma terapia segura, sem efeitos tóxicos ou
colaterais, que pode ser usada tanto para tratamento como na preservação da
saúde. Existem apenas algumas contraindicações que devem ser observadas
cuidadosamente pelo terapeuta, por isso a necessidade de um profissional
habilitado. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0in; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0in; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: inherit;"><b>As mais desejadas</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0in; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: inherit;">As ventosas podem ser fixadas em determinados pontos,
ou movimentadas em massagens com o uso de óleos deslizantes e terapêuticos.
Quando fixas sobre a pele por um determinado tempo podem produzir manchas avermelhadas
ou roxas que desaparecem ao longo de alguns dias, mas quando manipuladas e
movimentadas não deixam marcas duradouras. Também podem ser combinadas com
outras técnicas da Medicina Chinesa como a acupuntura. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0in; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: inherit;">Geralmente a aplicação de ventosas não é dolorosa, podendo
ser bastante relaxante, principalmente as ventosas de vidro que se tornam mornas pela
necessidade de aquecê-las no fogo antes de posicioná-las sobre a pele. Devido à
sua agradável sensação e seu poder de desenrolar as tensões, acabam tornando-se uma das partes mais desejadas pelos
clientes durante uma sessão de tratamento. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0in; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0in; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<br />Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-50933812042472160392012-09-05T13:42:00.000-07:002012-10-16T09:26:18.836-07:00As Cinco Fases (Wu Xing)<div style="text-align: justify;">
<br />
<i>Este artigo é baseado em uma tradução livre de: </i>KAPTCHUK, Ted J. <u><b>The web that has no weaver</b></u>: understanding chinese medicine. USA: McGraw-Hill Books, 2000. pp 437-439.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaLO_GlycmI0w6Gr2CJhsYrcfin7X9xzafQqym7lp5JZBJT9q696OMayMeV18gXHnj83we59YuQ28YqErPhmS11ylINaRrT5s3JPRFfoVh_-_wXtlsqIq-3vGhP0OfP9nrXvucmdrtqGqc/s1600/five-elements-in-chinese-medicine.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaLO_GlycmI0w6Gr2CJhsYrcfin7X9xzafQqym7lp5JZBJT9q696OMayMeV18gXHnj83we59YuQ28YqErPhmS11ylINaRrT5s3JPRFfoVh_-_wXtlsqIq-3vGhP0OfP9nrXvucmdrtqGqc/s200/five-elements-in-chinese-medicine.png" width="198" /></a></div>
<br />
A teoria das Cinco Fases é uma tentativa de classificar os fenômenos em termos de cinco processos quintessenciais, representados pelos emblemas Madeira, Fogo, Terra, Metal e Água. Seu lugar na medicina e em outras atividades intelectuais chinesas tem sido mal-compreendida desde quando os primeiros Ocidentais tentaram explicar a filosofia naturalista chinesa para o ocidente há cerca de 300 anos. E somente durante este século o mundo acadêmico fez alguns progressos na direção de uma melhor apreciação da teoria das Cinco Fases.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Cinco processo</b>s</div>
<div style="text-align: justify;">
As Cinco Fases não são de maneira alguma constituintes últimos da matéria. Essa concepção errônea tem sido por muito tempo incorporada na equivocada tradução desta teoria como “Cinco Elementos”, e isso por si só já exemplifica os problemas que surgem quando se olha para as coisas chinesas a partir de um referencial ocidental. O termo chinês que nós traduzimos como Cinco Fases é “wu xing”. Wu é o número cinco, e xing significa “caminhada” ou “movimento” e, talvez mais adequadamente, implica um processo. Wu xing, portanto, são cinco tipos de processos; por isso Cinco Fases, e não Cinco Elementos. Assim, a teoria das Fases é um sistema de correspondência e padrões que classifica eventos e coisas, especialmente no que diz respeito à sua dinâmica.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mais especificamente, cada Fase é um emblema que indica uma categoria de funções e qualidades relacionadas. A Fase chamada Madeira é associada com as funções ativas existentes num período de crescimento. Fogo designa funções que atingiram seu máximo estado de atividade e estão prestes a começar seu declínio ou descanso. Metal representa funções já num estado de declínio. Água representa funções que alcançaram seu máximo estado de repouso e estão prestes a modificar a direção de sua atividade. Finalmente, Terra implica balanço ou neutralidade; num certo sentido, Terra é um estado intermediário (“de carregamento”) entre as outras Fases. Na medida em que as Fases correlacionam fenômenos observáveis da vida humana com imagens derivadas do macrocosmo, elas tem uma função semelhante que as dos elementos utilizados em outros sistemas médicos.</div>
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</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Classificando percepções</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Em termos mais concretos, as Cinco Fases podem ser utilizadas para descrever o ciclo anual em termos de crescimento e desenvolvimento biológico. Madeira corresponde à primavera, Fogo ao verão, Metal ao outono, e Água ao inverno. E o que se diz a respeito da Terra? Terra representa a transição entre cada estação (e é comumente utilizada para representar o “qiū lăo hŭ”*). Essas correlações são conhecidas como Lei de Produção Mútua das Cinco Fases. Ela representa a maneira pela qual as Cinco Fases interagem e geram uma à outra num ciclo anual típico. Há trinta e seis possibilidades matemáticas nas quais as Cinco Fases podem ser combinadas, mas somente algumas delas são usadas atualmente na medicina e em outras disciplinas.</div>
<div style="text-align: justify;">
A aplicação das Cinco Fases ao desenvolvimento das estações do ano é apenas um exemplo de como o sistema era usado. Na época, essas cinco categorias genéricas foram usadas para classificar muitas outras percepções, desde cores, sons, odores e sabores a emoções, animais, dinastias, planetas e, em última análise, tudo o que existe no universo. Correlações também foram feitas entre as Fases e os vários Órgãos e regiões anatômicas, e daí veio então a conexão entre a teoria das Cinco Fases e a medicina.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><i>* Na China este período chamado “qiū lăo hŭ” literalmente quer dizer “um tigre no outono”. Em chinês isso significa o ressurgimento do ameaçador calor típico de verão que persiste até bem depois de passado o início do Outono (o décimo terceiro ponto de divisão das estações , de acordo com o Calendário chinês, que normalmente cai entre os dias 7 e 8 de agosto). Este tempo quente pode persistir muito bem até Outubro ou Novembro nas regiões mais ao sul. No sul do Brasil acontece um fenômeno semelhante chamado “veranico de maio”, um pequeno verão em maio, representando um curto espaço de tempo quente que ocorre no meio-outono (Nota da tradutora, segundo http://en.wikipedia.org/wiki/Indian_summer). </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-91755610521926400792012-04-12T11:23:00.000-07:002012-04-12T11:24:34.333-07:00<div style="text-align: justify; "><span>"Viver nos domínios da natureza de Buda significa morrer a cada instante como um ser insignificante. Quando perdemos o equilíbrio morremos, mas ao mesmo tempo também nos desenvolvemos, crescemos. Tudo que vemos está mudando, perdendo o equilíbrio próprio. Tudo parece bonito porque está tudo desequilibrado, mas a base sempre está em perfeita harmonia."</span></div><div style="text-align: justify; "><span><br /></span></div><div style="text-align: justify; ">(Shunryu Suzuki)</div>Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-5521026215218919532012-02-09T06:20:00.000-08:002012-02-09T06:26:38.014-08:00Técnicas Gerais de Estimulação e Dispersão dos Pontos de Acupuntura<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre">N</span>a prática de acupuntura existem muitos detalhes que passam despercebidos pelos olhos do paciente e também de muitos acupunturistas iniciantes que estão, em princípio, preocupados com informações mais gerais tais como a localização de pontos e colocação das agulhas. Uma dessas peculiaridades são as técnicas de estimulação e dispersão efetuadas nos pontos de acupuntura.</div><div style="text-align: justify;">Existe uma variedade de técnicas diferentes quando se deseja incrementar a energia num canal, ponto, sistema ou região, e também quando se deseja mover, circular ou diminuir a energia. À medida que o acupunturista segue se aperfeiçoando, deve começar a estar atento a essas manipulações para incrementar o resultado de sua prática. Abaixo segue um resumo das mais conhecidas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Vai-e-vem: após inseridas as agulhas, e sem retirar da pele, é feito um movimento de inserção-retirada (cuja extensão não deve ser mais do que 0.3-0.5 cun). Então a agulha é manipulada de uma camada mais superficial para uma mais profunda, e vice-versa, num movimento contínuo. Quando é dada ênfase no aprofundamento e se é gentil na retirada (sendo a inserção a técnica principal), implica uma estimulação. Quando se é gentil no aprofundamento e é dada ênfase na retirada (sendo a retirada a técnica principal) implica uma dispersão. </div><div style="text-align: justify;">Rotação: o cabo da agulha é mantido entre o dedo indicador e o polegar, e girada. A diferença entre a estimulação e dispersão é dada pelo ângulo, velocidade e direção da rotação. De maneira geral, rotação para a esquerda (com o polegar para frente e o indicador para trás) implica uma estimulação. Rotação para direita (com o polegar para trás e o indicador para frente) implica uma dispersão. </div><div style="text-align: justify;">Estimulação e dispersão por velocidade: uma inserção com velocidade lenta e uma retirada rápida da agulha implica estimulação. Uma inserção rápida e retirada lenta implica dispersão. </div><div style="text-align: justify;">Técnicas segundo a direção: leva em consideração o fato de a agulha estar direcionada a favor ou contra o fluxo de energia no canal. Agulhas a favor da circulação implicam uma estimulação. Agulhas contra a circulação, uma dispersão. </div><div style="text-align: justify;">Técnicas de acordo com a respiração: inserir e girar a agulha na inspiração do paciente e retirar na expiração promove dispersão. Inserir durante a expiração e retirar na inspiração promove estimulação. </div><div style="text-align: justify;">Técnica nove-seis: de acordo com o <i>I Ching </i>(o Livro das Mutações) os números pares tem a natureza <i>Yin</i>, os números impares a natureza <i>Yang</i>. Este método é feito girando-se a agulha seis ou nove vezes nas três camadas de inserção conhecidas como Céu, Terra e Homem. Seis implica dispersão, nove implica estimulação.</div><div style="text-align: justify;">Abertura e fechamento: imediatamente pressionar os pontos após a retirada da agulha promove estimulação, manter os pontos abertos implica dispersão. </div><div style="text-align: justify;">Técnica harmonizadora: a agulha é manipulada suavemente e equilibradamente combinando-se vai-e-vem e rotação enquanto é inserida a uma determinada profundidade, e depois disso retirada. Utilizada para tratar problemas sem uma manifestação astênica ou estênica evidente já que não enfatiza nenhum aspecto da manipulação. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Obviamente existe a possibilidade de combinação de técnicas. Também é necessária uma avaliação da condição energética do paciente para a adaptação a cada situação que se apresenta na prática clínica. Nem todas as técnicas são indicadas para todas as pessoas. E também nem todas as técnicas são para todos os terapeutas. </div><div style="text-align: justify;">A grande beleza da medicina chinesa e da acupuntura consiste na possibilidade de seguir a intuição, perceber o fluxo das circunstâncias que se apresentam a cada momento entre paciente e terapeuta, não se adaptar a protocolos pré-estabelecidos e saber usar com liberdade o conhecimento acumulado ao longo de muitos anos. Isso é praticar a acupuntura enquanto arte. </div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></div><div style="text-align: justify;"><i>Para saber mais consulte: Diagrams of acupuncture manipulations. Autores e tradutores: Liu Yan e Li Zhaoguo Wang Jing. Shanghai Scientific & Technical Publishers.</i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-2345977510414749332011-08-30T06:00:00.000-07:002011-08-30T06:48:54.929-07:00Mantendo os olhos abertos<div>--</div>"The most beautiful thing we can experience is the mysterious. It is the source of all true art and all science. He to whom this emotion is a stranger, who can no longer pause to wonder and stand rapt in awe, is as good as death: his eyes are closed." <div>(Alfred Einstein)</div><div>
<br /></div><div><span class="Apple-style-span"><i>(A mais bela coisa que podemos experimentar é o mistério. Essa é a fonte de toda arte e ciência verdadeira. Aquele para quem essa emoção é estranha, que não mais pode parar para perguntar-se e pegar-se absorto em reverência, está como que morto: seus olhos estão fechados.)</i></span></div>Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-36517065152812782182011-07-26T18:49:00.000-07:002011-07-26T19:12:59.084-07:00Curiosidades históricas sobre a medicina chinesa<div style="text-align: justify;">É difícil estudar cronologicamente a história da Medicina Chinesa. Em primeiro lugar devido à vasta dimensão do território chinês, e ao fato de que sua unificação política não foi permanente. A China antiga era formada por vários reinos, e mesmo depois da sua relativa unificação algumas dinastias se sobrepuseram controlando uma parte do território, o que complica a análise cronológica. Além disso, há uma diversidade de etnias, de dialetos, de costumes, e de climas segundo as regiões. </div><div style="text-align: justify;">Se não bastasse este problema, temos que levar em consideração que o estudo da Medicina Chinesa abarca um espaço de tempo excepcionalmente longo. É considerada uma das medicinas mais antigas do mundo, de tal forma que determinadas teorias são tão antigas que se recorre a lendas para atribuir-lhes uma origem. E essas teorias ainda seguem sendo os conceitos de base para a compreensão desta disciplina. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Uma ciência revelada</b></div><div style="text-align: justify;">O fato de que a investigação moderna possa, com resultados fidedignos, comprovar teorias ou temas complexos proferidos há mais de vinte séculos segue sendo hoje em dia causa de espanto para todos aqueles que tem avançado no conhecimento da Medicina Chinesa. A assombrosa mistura de complexidade e de coerência faz com que estudiosos cogitem hoje a hipótese de uma origem por “insight” ou por “inspiração”. </div><div style="text-align: justify;">Um grande número de especialistas admite ser difícil compreender como puderam ser descobertos certos aspectos sutis da medicina chinesa sem que seus inventores tivessem tido acesso a estados alterados de percepção do mundo e do ser humano, estados estes que nos ultrapassam. </div><div style="text-align: justify;">É evidente que nos encontramos aqui num terreno escorregadio que nos exige uma certa prudência, no entanto segue sendo evidente que a medicina chinesa é uma disciplina tradicional de fundamentos essencialmente espirituais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Conhecimento sutil</b></div><div style="text-align: justify;">Textos antigos do Clássico de Medicina Interna do Imperador Amarelo (Huang Di Nei Jing, escrito entre o século V a.C. e VII d.C) já nos apresentam a Medicina Chinesa como uma ciência “revelada”, cujo saber veio a se degradar progressivamente ao longo dos anos. Isso se opõe claramente ao conceito de progresso permanente próprio das ciências experimentais. </div><div style="text-align: justify;">É muito provável que homens inspirados, depois de haver alcançado uma realização pessoal acima do ordinário, tenham impulsionado a humanidade dentro dos diferentes ramos do conhecimento. Numerosas tradições estão impregnadas destas lendas. </div><div style="text-align: justify;">Apesar disso, não deve-se deduzir que a Medicina Chinesa tenha aparecido espontaneamente com toda a sua perfeição em um determinado momento da história na mente de um praticante ou um ser realizado. É certo que ela foi construída progressivamente através dos séculos, enriquecendo-se com experiências empíricas e afinando-se continuamente no plano teórico. </div><div style="text-align: justify;">Deste modo, a Medicina Chinesa não é somente produto de um saber científico. Seu êxito depende mais das qualidades pessoais e da sutileza dos práticos, cujo desenvolvimento pode por vezes ser até limitado pela alta tecnologia. É necessário desenvolver atenção, sensibilidade, intuição e visão.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i>Para saber mais, leia: MARIÉ, Eric. Compendio de Medicina China: fundamentos, teoria y práctica. Ed. EDAF. </i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-16736991334947154072011-07-15T11:20:00.000-07:002011-07-15T11:28:43.502-07:00A grande tonificação da energia essencial<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nas teorias tradicionais chinesas o homem é considerado um microcosmo inserido no macrocosmo, e de nenhuma forma é visto como separado, estando submetido às leis gerais de interdependência de tudo o que existe entre o Céu e a Terra.</div><div style="text-align: justify;">Assim, ele é influenciado por diversos fatores: fatores climáticos, fatores sociais e de relacionamento, fatores constitucionais e dietéticos. Mas mais do que isso, e de forma insuspeitada, ele é influenciado pelos movimentos cósmicos do sol, da lua e das estrelas, pelos ritmos das estações do ano, por movimentos geológicos, etc. </div><div style="text-align: justify;">Os antigos mestres chineses conheciam e previam estes movimentos e as possíveis interferências sobre o ser humano, e elaboravam diversos sistemas de estudo e adaptação do homem aos fatores macrocósmicos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Fluir sem esforço</b></div><div style="text-align: justify;">A adaptação do organismo às diferentes estações de um ano, com seu clima específico, foi algo bastante enfatizado pelos orientais. Segundo eles, cada estação possui uma energia predominante (frio, calor, vento, umidade ou secura) e um movimento próprio, e o homem deve adaptar seu comportamento e suas atividades com o objetivo de seguir as leis universais. </div><div style="text-align: justify;">Ao observarmos os outros seres e o ambiente, percebemos essa adaptação: os ursos dormem no inverno, as flores só vem na primavera, e as frutas amadurecem no verão. O homem moderno negligencia a passagem do tempo, e por isso sofre. Ao não observar a demanda de cada período, adoece. </div><div style="text-align: justify;">Contrariar a exigência de cada estação do ano levaria a um gasto inútil de energia, o que apenas serviria para exaurir as forças internas. Seria preferível, segundo os sábios, “conhecer os ritmos das marés”, para então poder fluir sem esforço e não ficar nadando contra a corrente. Só assim se terá sucesso. Para ajudar um pouco nessa adaptação uma técnica antiga que pode até hoje ser realizada é a Grande Tonificação. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>A Grande Tonificação</b> </div><div style="text-align: justify;">A Grande Tonificação é uma técnica preventiva utilizada em acupuntura. Trata-se da seleção de um grupo específico de pontos que têm o objetivo de fortalecer o organismo internamente e protegê-lo externamente, um pouco antes da mudança de uma estação para outra. Essa técnica pretende reforçar o sistema denominado Biao-Li (exterior-interior), ou seja, potencializar os fatores de resistência que facilitam a tarefa cotidiana de adaptação do ser humano a seu meio em constante mutação.</div><div style="text-align: justify;">Essa tonificação deverá ser feita, segundo os mestres, 18 dias antes da virada de uma estação para outra. Por exemplo, para efetuar a grande tonificação preventiva para a Primavera, deveremos realizar a acupuntura nos dezoito últimos dias do Inverno. Desta forma preparamos o terreno para as mudanças ambientais que estão por vir. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Atuar no não manifesto</b></div><div style="text-align: justify;">O clássico Tao Te Ching nos diz que <i>“o universo é um vaso sagrado que não deve ser manipulado; quem o manipula o destrói, quem o segura, o perde”</i>. </div><div style="text-align: justify;">A constante interferência do homem sobre a Natureza, considerando a si mesmo separado ou superior e querendo adequar o universo ao seu desejo, sem levar em conta o curso natural das coisas, tem cada vez mais demonstrado suas conseqüências patológicas. É preciso resgatar nossa integração com o todo, e perceber que não podemos fugir do fluxo do Tao, o Caminho. É preciso respeitá-lo. </div><div style="text-align: justify;">Assim, através das técnicas preventivas e do respeito aos fluxos da natureza poderemos atingir uma existência mais saudável e plena de significado. <i>“É melhor atuar no ainda não manifesto e controlar o ainda não bagunçado, porque árvore de tronco grosso nasce de uma raiz capilar, torre de nove andares se levanta com terra acumulada e jornada de mil léguas começa embaixo dos pés” (Tao Te Ching).</i></div>Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-56854726910964540632011-05-25T08:51:00.000-07:002011-07-21T14:25:01.197-07:00Medicina Chinesa enquanto Arte (ou sobre A Divina Iluminação ou o Insight Profundo)<div><br /></div><div><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2UyZu3HV-Dratbe_MBdixghefLag0A1gh_fmtLLE96mw6mOYR-FbUbmeQPlOCPWjCL9rIl72fmoVgipXZRXH42QZoYmXOXNEqYTGesFSKKxnYkuUitCgNDiu8_BbbEC59zlUMREtRZphe/s1600/Chinese+landscape.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 156px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2UyZu3HV-Dratbe_MBdixghefLag0A1gh_fmtLLE96mw6mOYR-FbUbmeQPlOCPWjCL9rIl72fmoVgipXZRXH42QZoYmXOXNEqYTGesFSKKxnYkuUitCgNDiu8_BbbEC59zlUMREtRZphe/s400/Chinese+landscape.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5631919424477737186" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><i>Uma tradução livre, baseada no livro de:</i></div><div style="text-align: justify;"><i>KAPTCHUK, Ted. The web that has no weaver: undestanding chinese medicine. Capítulo 9: Chinese medicine as an art: or on the Penetrating Divine Ilumination. Pp 283 a 294.</i></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em princípio aprendemos como pedaços e peças têm sido colocados juntos para formar uma imagem refinada de Yin Yang em uma pessoa. Mas este método de colocar as pedras, montanhas, névoa e seixos da vida humana numa paisagem clínica coerente é a maneira que as tradições usam para treinar os médicos novatos. Por trás deste método há um outro processo – uma oposição Yin a um método Yang. Este processo tem a ver com a dialética entre o Todo e as Partes, um outro nível de Yin e Yang. Este paralelo oculto é a verdadeira arte da medicina chinesa, em oposição a seu conhecimento formal, e manifesta-se em múltiplos e contínuos níveis. Cada nível da dialética entre o Todo e as Partes progressivamente revela camadas mais profundas de uma antiga arte cuja maestria é um dos principais objetivos de um médico dedicado.</div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">O primeiro nível da dialética do Todo e das Partes indica que a Medicina Chinesa nunca consiste em uma soma - juntar as Partes (isto é, queixas, sinais e sintomas) para formar um Todo. As partes nunca formam um Todo. De fato, o Todo é que determina o significado dos componentes; é o contexto que governa. Na paisagem clínica, a realidade das coisas apenas existe – e portanto somente se manifesta – numa totalidade, através da força da tendência (a dinâmica Yin Yang inerente) que une seus vários elementos num todo. Nenhum componente de um padrão pode ser isolado; nenhuma peça tem um significado ontológico independentemente de todo ambiente em que está inserida. É a configuração que dá sentido ao fragmento, e algumas vezes inclusive aspectos de múltiplos padrões podem emergir. Por exemplo, de fato qualquer padrão ou combinação pode resultar numa queixa de “olhos secos”. O significado energético de “olhos secos” vai ser em última instância definido pela paisagem. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O segundo nível da dialética do Todo e das Partes adotada pelo Leste Asiático tem a ver com o fato de que não há separação definitiva entre o Todo e as Partes. O Todo está impresso em cada pequena unidade da paisagem clínica. Um médico verdadeiramente competente será capaz de diagnosticar a partir de qualquer pequena parte da configuração humana. Nas mais sutis sombras de uma particular atmosfera emocional, ou pela língua, ou pelo jeito de caminhar, ou através do pulso, o mestre pode discernir um padrão, porque o Todo deixa sua marca característica em cada Parte.</div><div style="text-align: justify;">A particularidade do segundo nível (as partes refletem o todo) permite um refinamento adicional. O domínio do nível dois pode se tornar bastante sofisticado ao ponto de fornecer de fato o retrato de uma pessoa. Um bom médico pode, por exemplo, ler a fórmula de acupuntura ou a fórmula herbal de um paciente, que foi administrada por outro médico, e facilmente descrever o paciente com uma incrível quantidade de detalhes.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O terceiro nível da dialética do Todo e das Partes é o mais profundo; as palavras são com freqüência inadequadas para descrever este processo. Os clássicos de medicina afirmam que dominá-lo leva o tempo de uma vida. A questão aqui é totalidade e imediatismo. Com relação a este, o nível um (que diz respeito a como o todo define as partes e permite um diagnóstico) e o nível dois (que diz respeito a como o todo pode ser identificado nas partes permitindo uma combinação única de ervas e pontos de acupuntura) são na verdade preliminares. O nível três é o refinamento supremo da arte médica. Ele implica a possibilidade de intimamente e intuitivamente apreender a paisagem em sua completude.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O terceiro nível desta arte tem relação com um íntimo, intuitivo e imediato encontro humano. Na tradição médica este nível de maestria é denominado Tong Sheng Ming: Penetrar na Divina Iluminação, ou no Insight Profundo. </div><div style="text-align: justify;">O Nei Jing sublinha que este método é superior (é o “Espírito” da medicina) se comparado com as formas mais primitivas e lineares de examinar o paciente.</div><div style="text-align: justify;">Bian Que diz que esta arte, ao que parece, consiste em discernir o padrão instantaneamente; intuitivamente captar seu movimento geral. Assim o médico, como um pintor, precisa estar inspirado, precisa possuir uma consciência particularmente sensível, de forma que consiga unir-se em espírito com a paisagem, abrindo-se e comunicando-se com ela, apreendendo numa pincelada como toda a cena funciona.</div><div style="text-align: justify;">Se o nível um é verdadeiro (é necessário apreender o todo para compreender as partes), e se o nível dois é verdadeiro (o todo impregna cada parte), então o nível três deve ser igualmente verdadeiro – o todo é sempre uma presença que é imediatamente palpável no encontro entre médico e paciente. De fato, o Todo é a única coisa que está fundamentalmente presente.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Penetrar no Insight Profundo é o método “secreto” escondido por trás dos Quatro Métodos de Diagnóstico e da Diferenciação de Síndromes que facilmente escapa ao médico novato; ele pode apenas ser dominado pelos veteranos mais maduros. O Insight Profundo não pode ser ensinado, ele desenvolve-se juntamente com o médico enquanto seu ofício vai sendo honradamente feito. Depois de uma vida de prática, usando os níveis mais simples de conhecimento e arte em Medicina Chinesa, ele automaticamente e autonomamente revela ter estado sempre presente. A poética totalidade é real; tudo o mais era apenas detalhe. E para o praticante calejado, tudo o mais é preliminar. Todo o conhecimento e arte leva até aqui.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Enquanto o encontro do nível um permite um diagnóstico e o nível dois permite uma acurada formulação de ervas e acupuntura, é o nível três que permite a misteriosa transmutação que acontece no coração do encontro curativo. Penetrar no Insight Profundo (mesmo enquanto ele ainda está escondido da consciência do médico novato) é a verdadeira base do sucesso de qualquer tratamento e engajamento clínico. Penetrar o Insight Profundo não é meramente um conhecimento intuitivo, é um “tratamento secreto”, o que Wu Kun (1551 – 1620 d.C.) denominou “a medicina sem forma”. </div><div style="text-align: justify;">Penetrar no Insight Profundo é o coração da dialética da cura – o ponto onde a receptividade (Yin) automaticamente e instantaneamente torna-se transformação (Yang). Este momento de Insight Profundo implica a ressonância do Qi entre o paciente e o médico. Intimidade e profundo senso de cumplicidade tornam-se o elixir de uma ampla cura. Avaliação e tratamento, paciente e médico, Yin e Yang fundem-se. A cura manifesta-se.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Penetrar no Insight Profundo é a mágica de alma encontrando alma, espírito refletindo espírito. Este reconhecimento instantâneo necessariamente dá início a um profundo tratamento. As respostas imediatas do médico no encontro clínico, as palavras, postura, gestos, questões, atenção, intenção, autenticidade, empatia, compaixão, fé e visão – afetam profundamente e ressoam no Espírito do outro ser humano. Penetrar este Insight Profundo é a definitiva base da cura, é a mais alta forma do Yin e Yang da cura.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><i>“Fazer o paciente sentir-se melhor antes mesmo de ter tomado o remédio </i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><i>é o método mais direto.”</i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><i> (Xu Shu-Wei; 1080 – 1154 d.C.)</i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><i>“Os Chineses usavam um método de cura que iniciava-se antes mesmo</i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><i>de o remédio ter encostado na boca.” </i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><i>(Sun Zhun)</i></span></div><div><br /></div>Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-41931616248380564712011-04-29T08:27:00.000-07:002011-04-29T09:54:47.448-07:00Acupuntura: ciência ou misticismo?<div style="text-align: justify;">Durante muito tempo acreditou-se que a Medicina Chinesa, e com ela a Acupuntura, não passava de um conhecimento empírico, sem fundamentos científico, permeado por uma alta dose de misticismo e crença.</div><div style="text-align: justify;">Com os atuais avanços dos aparelhos de medição da energia e dos próprios conceitos da física quântica, cada vez mais percebemos que aquilo que muitas vezes é considerado místico e não científico, muitas vezes assim o é pela simples falta de conceitos e conhecimentos suficientes que os expliquem. </div><div style="text-align: justify;">Na medida que o ser humano, dominado pela sua incessante curiosidade, avança no estudo e conhecimento da natureza, teorias antigas e consideradas místicas passam a fazer todo o sentido. </div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div><b>Processo de transformação</b></div><div style="text-align: justify;">A Acupuntura se baseia na existência da energia. Hoje em dia sabemos que a energia forma absolutamente tudo, e que essa energia pode se mostrar para nós de várias formas, desde a mais disforme e invisível como o gás até a mais dura e sólida como o diamante. Essa energia que antigamente era objeto de simples crença, atualmente tem sido cada vez mais estudada, medida e quantificada, embora seja difícil descrevê-la.</div><div style="text-align: justify;">O físico Marcelo Gleiser dá uma excelente definição: <i>“energia não é uma substância, não é visível ou invisível. A definição que eu considero mais adequada é que energia é uma medida de transformação, que pode ser aplicada ao movimento, à luz, ao som, ao magnetismo, às reações químicas (como a digestão de alimentos ou a queima de gasolina), enfim, a qualquer processo natural que envolva alguma mudança ou a possibilidade de uma mudança. (...) Durante o século XIX ficou claro que a energia tem uma propriedade fundamental: a sua conservação. Energia não pode ser criada ou destruída, apenas transformada. Em qualquer processo natural a quantidade total de energia é a mesma antes e depois, mesmo que ela tenha se transformado completamente. (...) Esta visão de perpétua transformação na natureza é, a meu ver, profundamente bela. Tudo o que observamos, e mesmo o que é invisível aos nossos olhos e sentidos, reflete, de alguma forma, uma transformação de energia.”</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><b>Dança do universo</b></div><div style="text-align: justify;">O homem enquanto um núcleo de energia focado e extremamente organizado, está portanto imerso neste universo em constante transformação. Isso nem sempre é uma tarefa fácil, mas nascemos preparados para isso. </div><div style="text-align: justify;">A partir dos nossos Zang Fu (órgãos e vísceras) produzimos energia, com nossos Canais e Colaterais (Meridianos) circulamos a energia e nos defendemos da desorganização causada pelas energias que vem do exterior. Sobretudo fabricamos um líquido cristalóide (Shen Shui) impregnado de freqüências que nutrem todas as células de uma maneira seletiva, e que permeia todo o corpo, um verdadeiro líquido “homeopático” onde estão diluídas informações específicas. </div><div style="text-align: justify;">Enfim, ao estudar e entender como as energias circulam, entendemos quando não circulam, e podemos ajudar o organismo a atingir um equilíbrio melhor e manter nossa unidade e coerência durante o período que nos cabe na dança do universo. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Acupuntura sem medo</b></div><div style="text-align: justify;">Há milhares de anos os orientais observam, estudam e praticam esse conhecimento. No início de uma forma empírica, porque para eles não era necessário explicar, bastava ver e ter um resultado prático. </div><div style="text-align: justify;">Mas na medida que este conhecimento chegou para o “racional e analítico” ocidental, começou-se a perguntar os porquês. E no início não existiam porquês, nossa ciência ainda não oferecia explicações que validassem os conceitos orientais. Mas atualmente, aos poucos, nossa ciência avança e podemos tirar a Medicina Chinesa do patamar dos conhecimentos místicos e sem fundamento ao encontrar teorias que a suportem. </div><div style="text-align: justify;">A vantagem desta mudança é que pode ajudar algumas pessoas a se aproximarem com mais confiança de práticas como a Acupuntura, já que passam a ver nela algum sentido mais parecido com o que lhes é familiar. Mas não que isso faça alguma diferença para a Acupuntura em sua teoria e prática, ela continua firme em seus propósitos desde o princípio, e principalmente, eficaz em seus resultados, quer saibamos explicar os motivos ou não. </div>Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-84333922010128273442011-03-18T16:52:00.000-07:002011-03-18T16:54:03.357-07:00A saúde não dá ibope<div style="text-align: justify;">O conceito de saúde na Medicina Chinesa não implica simplesmente a ausência de doença, mas sim o equilíbrio energético do ser humano. As palavras-chave deste equilíbrio são flexibilidade, adaptabilidade e livre fluir. Dessa forma, quando saudável o indivíduo deve apresentar uma relação harmônica em vários níveis: tanto no universo interior (microcosmo) quanto no universo exterior (macrocosmo) adaptando-se facilmente às transformações da vida e do ambiente natural.<br />Para que finalmente exista um desequilíbrio deve ocorrer uma justaposição de fatores patológicos, que virão a se manifestar através de sintomas. Os sintomas de adoecimento não são, portanto, inimigos a serem simplesmente combatidos. Antes de qualquer coisa os sintomas são nosso sinal de alerta, nossa sirene de incêndio, demonstrando que algo não vai bem, ou seja, que o desequilíbrio está se instalando.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Saindo da passividade</span><br />Nas palavras da escritora Sonia Hirsch, cujos livros recomendo todos, (www.correcotia.com.br ou www.soniahirsch.com), <span style="font-style: italic;">“promover a saúde é muito simples mas ao mesmo tempo dá muito pouco ibope porque você tem que ficar falando das mesmas coisas sempre: comer bem, dormir bem, respirar bem, se movimentar, ter uma boa relação afetiva... Nada disso é pirotécnico, nada disso provoca escândalo. O que faz escândalo é um vírus novo que está matando não sei quantas pessoas desnutridas num país paupérrimo, onde qualquer coisa mata, e uma vacina americana que vai salvar todos nós de futuras doenças misteriosas”</span>. Por isso, a tarefa do acupunturista tradicional vai muito além da inserção de agulhas dentro do consultório, ela é sobretudo um trabalho educativo, e talvez essa seja a parte mais difícil do trabalho.<br />O paciente precisa sair do papel passivo, daquele que espera “pacientemente” uma solução. Ele precisa compreender a lógica dos sintomas, o seu significado. Ao mesmo tempo é preciso descobrir entre todas as variáveis da vida cotidiana, quais os principais causadores do desequilíbrio. Como estes fatores dependem muito do estilo de vida do paciente, o trabalho nunca pode se restringir ao espaço do consultório, pois é fora dele que o paciente precisa assumir a responsabilidade por mudar suas condutas e buscar uma maior qualidade de vida em todos os aspectos.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Cotidiano saudável</span><br />Acostumados que somos a uma mentalidade de consumo, somos também acostumados a “comprar” a saúde através de cápsulas, pílulas e receitas milagrosas. Porém, na sua imensa maioria, os remédios servem somente “para remediar”. O único caminho certo para a saúde é o do dia-a-dia, dos pequenos hábitos que precisamos cultivar em várias esferas do nosso cotidiano.<br />O trabalho do acupunturista vai muito além do consultório, pois ele precisa juntamente com o paciente implementar medidas práticas e preventivas que precisam ser tomadas na vida diária, fora das paredes do consultório e do horário da sessão. Essas medidas podem ir desde iniciar um treinamento físico, retirar algum alimento tóxico da dieta, incentivar a resolução de conflitos emocionais, etc., motivando o paciente a minimizar os fatores justapostos que estão causando o desequilíbrio. Essa conduta dá trabalho e não dá ibope, mas é o que realmente funciona. E sem efeitos colaterais.<br /></div>Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-66506021991899527622011-03-11T07:31:00.000-08:002011-03-11T07:32:09.079-08:00Ser humano: um ente energético<div style="text-align: justify;">Nossa sociedade se mostra cada vez mais interessada na existência de outras práticas médicas, originadas a partir de conceitos diferentes dos da medicina ocidental. Esses conceitos de caráter bioenergético embasam uma multiplicidade de métodos terapêuticos, por exemplo: a magnetoterapia, musicoterapia, cromoterapia, etc.<br />Os conceitos bioenergéticos embasam também a antiga tradição médica chinesa, e dentro dela a acupuntura que também está assentada sobre princípios bem diferentes dos utilizados pela medicina moderna oficial.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Princípios fundamentais</span><br />Podem resumir-se em três os postulados básicos da acupuntura e outras práticas energéticas:<br />1) A energia é o princípio integrador e regulador de todo ente físico-químico.<br />2) Todo ente vital “responde ao Céu e à Terra”, isso é, ao influxo de duas forças opostas e complementares, o que em termos tradicionais chineses forma a chamada “dialética Yin-Yang”.<br />3) O Universo, suas manifestações e seus entes, está regido pelo princípio de inter-relação ou interdependência descrito pela denominada “Lei dos Cinco Movimentos” e que, com relação ao ser humano, proporciona uma importante base de estudo que nos permite compreender as relações que os órgãos e os diversos sistemas mantém entre si.<br />Assim, na antiga Tradição Vitalista define-se o ser humano como: “um ente energético submetido ao influxo de duas forças opostas e complementares e regido pela lei universal da interdependência”.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Influxos energéticos</span><br />As influências energéticas às quais o homem está constantemente submetido podem ser classificadas em dois grandes grupos:<br />1) Influxos cósmicos (“do céu”): ritmos e seqüências universais, influências astrológicas (solares, lunares, planetárias, etc.), influxos gravitacionais, influxos bioclimáticos (vento, calor, umidade, secura, frio).<br />2) Influxos telúricos (“da terra”): agentes dietéticos (energia dos processo digestivo metabólico dos alimentos, do alimento como ser vivo, e dos diferentes sabores), agentes ecológicos (local geográfico de habitação, longitude, latitude e altitude), agentes respiratórios (energias obtidas através da respiração, que segundo o conceito tradicional são algo além do oxigênio inalado), agentes biopsicossomáticos (fatores afetivos ou emocionais da relação humana), agentes bioenergéticos frequenciais (energias vibracionais como os odores, sons, cores, sensações táteis), agentes biodinâmicos (habitat imediato) e agentes magnéticos (campo magnético terrestre, do solo e subsolo e campos magnéticos provocados, que podem ser patológicos ou fisiológicos).<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Enfermidade e cura</span><br />Do ponto de vista bioenergético, a enfermidade é considerada uma alteração resultante do desequilíbrio de polaridades yin e yang. O desequilíbrio pode ocorrer já que no ser humano existe um sistema capaz de receber e transmitir todos os influxos e informações energéticas, denominado sistema de meridianos ou canais de acupuntura.<br />Se os influxos do céu e da terra forem excessivos, ou também se forem insuficientes, isso poderá ocasionar desordens energéticas que evoluem para alterações químicas ou mesmo físicas (os sintomas propriamente ditos). Somente através da atuação sobre os campos bioenergéticos pode-se prevenir as alterações conseqüentes a um desequilíbrio de polaridades.<br />Assim podemos concluir que a verdadeira cura de todo processo patológico passará pela regularização e harmonização da energia humana.<br /></div>Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-76985589946518079102011-02-04T09:33:00.000-08:002011-02-04T09:37:42.477-08:00Pulsos<div style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;">(Tradução livre e resumida de KAPTCHUK, TED J. The web that has no weaver: understanding chinese medicine. USA: MacGraw-Hill, 2000. Traduzido por Analyce Claudino, 2011)</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Os 18 principais pulsos:</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">I) Profundidade</span><br /><span style="font-weight: bold;">a)</span> Flutuante ou Superficial (fu mai) – perceptível no nível superficial ou em leve pressão, menos perceptível no nível médio ou profundo. Caracteriza-se como Yang. Indica Influência Perniciosa Externa (a energia defensiva está combatendo o agente externo). Se não houver outros sinais que indiquem influência perniciosa externa e estiver fraco, este pulso indica Yin Deficiente (Yang em relativo excesso). E se estiver flutuante e forte, sem nenhum indício a mais de influência perniciosa externa, pode ser sinal de Vento Interior.<br /><span style="font-weight: bold;">b)</span> Profundo (chen mai) – perceptível somente no terceiro nível quando uma grande pressão é aplicada. Caracteriza-se como Yin. Indica Desarmonia Interna ou Obstrução.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">II) Velocidade</span><br /><span style="font-weight: bold;">a)</span> Lento (chi mai) – menos de 4 batidas por respiração completa. Indica Frio que retarda o movimento ou Qi Insuficiente para mover. É considerado Yin.<br /><span style="font-weight: bold;">b)</span> Rápido (shu mai) – mais de 5 batidas por respiração completa. Indica Calor que acelera o movimento do sangue. É considerado Yang.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">III) Largura</span><br /><span style="font-weight: bold;">a)</span> Fino (xi mai) – Parece uma linha fina bastante clara. Indica Sangue Deficiente que não preenche os vasos. Frequentemente também indica Qi Deficiente. Considerado Yin.<br /><span style="font-weight: bold;">b) </span>Grande (da mai) – grande em diâmetro e bastante claro. Geralmente indica que o Calor está presente e sugere Excesso. Comum nos casos de Calor no Estômago e Intestinos. É considerado Yang.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">IV) Força</span><br /><span style="font-weight: bold;">a) </span>Vazio (xu mai) – grande, mas sem força. Como um balão macio preenchido por água, geralmente perceptível na superfície. Geralmente superficial e mais lento que o normal. Indica Deficiência de Qi e Sangue, e é considerado Yin.<br /><span style="font-weight: bold;">b)</span> Cheio ou Pleno (shi mai) – grande e forte, batendo contra os dedos nas três profundidades. É sinal de Excesso e considerado Yang.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">V) Forma</span><br /><span style="font-weight: bold;">a)</span> Escorregadio (hua mai) – fluido e macio, como uma bola deslizando coberta por fluido (“como uma cobra”, “como pérolas num vaso de porcelana”). Indica Excesso, geralmente de Umidade ou Mucosidade. Também ocorre nas mulheres durante a Gravidez. É considerado Yang dentro do Yin.<br /><span style="font-weight: bold;">b) </span>Revolto (se mai) – áspero e irregular, como uma faca raspando bambu. Se estiver fino indica Sangue Deficiente ou Essência (Jing) Deficiente. Pode também indicar Sangue Congelado. Considerado Yin.<br /><span style="font-weight: bold;">c) </span>Em corda (xuan mai) – retesado, como uma corda de violão. Forte, sentido em todas as posições, mas sem fluidez e maleabilidade. Indica Estagnação no corpo, geralmente relacionado a desarmonias do livre fluir do Fígado e Vesícula Biliar. Considerado Yang.<br /><span style="font-weight: bold;">d)</span> Apertado (jin mai) – forte e parece quicar de um lado a outro como uma corda esticada, porém mais elástico que o anterior. Vibrante e urgente, parece ser mais rápido do que é na verdade. Indica Excesso, Frio, e Estagnação. Considerado Yang dentro do Yin.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">VI) Comprimento</span><br /><span style="font-weight: bold;">a)</span> Curto (duan mai) - não preenche os espaços sob os três dedos e geralmente sentido em somente uma posição. É sinal de Qi Deficiente e considerado Yin.<br /><span style="font-weight: bold;">b)</span> Comprido (chang mai) – é perceptível além das três posições, continua sendo sentido perto da mão e em direção ao cotovelo. Se estiver ao mesmo tempo apertado ou em corda indica Excesso e é considerado um pulso Yang.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">VII) Ritmo</span><br /><span style="font-weight: bold;">a)</span> Amarrado (jie mai) – lento, irregular, que pula as batidas irregularmente. Sinal de Frio Obstruindo o Qi e o Sangue, mas também pode indicar Deficiência de Qi, Sangue e Jing. Também pode indicar que o Coração não governa o Sangue adequadamente, quanto mais interrompido, mais séria a condição. Classifica-se como Yin.<br /><span style="font-weight: bold;">b) </span>Apressado (cu mai) – rápido, que pula as batidas irregularmente. Geralmente é sinal de que o Coração agita o Qi e o Sangue. Considera-se Yang.<br /><span style="font-weight: bold;">c)</span> Intermitente (dai mai) – pula mais batidas do que os anteriores, mas o faz de forma regular. Indica geralmente Desarmonia séria do Coração, ou indica Exaustão geral dos Órgãos. É yin.<br />OBS: Os pulsos acima (amarrado, apressado, intermitente) podem ser congênitos e neste caso não representarem desarmonias.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">VIII) Pulso moderado</span><br /><span style="font-weight: bold;">a)</span> Pulso moderado (huan mai) – é saudável, perfeitamente balanceado. Normal em profundidade, velocidade, força e largura. Muito raro. Para estar saudável o paciente não necessariamente vai apresentar este pulso já que a “normalidade” ou “equilíbrio” de cada um possui certa predisposição constitucional e dependente da idade, o que remete em direção a Yin ou Yang, e cada pulso individual irá refletir essa propensão. Para perceber as desarmonias, o significado do pulso encontra-se na maneira como ele se combina com outros sinais.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Outros 10 pulsos:</span><br /><br />Os outros dez pulsos são refinamentos e combinações dos dezoito primeiros e são geralmente considerados menos importantes.<br /><span style="font-weight: bold;">a)</span> Transbordante (hong mai) – surge com força de um pulso cheio para bater nos dedos nas três posições, mas deixa os dedos com menos força, como se fosse uma onda. Indica que o Coração danificou os fluidos e o Yin do corpo. Considerado Yin no Yang.<br /><span style="font-weight: bold;">b)</span> Mínimo (wei mai) – extremamente fino e suave, mas sem a clareza do pulso fino, mal se percebe e parece a ponto de desaparecer. Significa Deficiência extrema e é considerado como Yin.<br /><span style="font-weight: bold;">c)</span> Débil (ruo mai) – suave, fraco e fino. Sentido no nível profundo. É como o pulso vazio, no entanto indica Deficiência de Qi mais extrema já que o Qi não consegue nem trazer o pulso à superfície. É Yin.<br /><span style="font-weight: bold;">d)</span> Encharcado (ru mai) – Combinação de fino, vazio e flutuante. Extremamente suave, menos claro que o pulso fino e perceptível somente na superfície. À menor pressão o pulso desaparece. Como uma bolha flutuando na água. Indica Sangue e Jing Deficiente, e às vezes Umidade. É Yin.<br /><span style="font-weight: bold;">e)</span> Couro (ge mai) – combinação em corda e flutuante, com vazio. Parece o couro esticado de um tambor. Sinal de Sangue ou Jing Deficiente e classificado como Yin.<br /><span style="font-weight: bold;">f)</span> Escondido (fu mai) – uma forma extrema de pulso profundo, onde uma intensa pressão deve ser aplicada para senti-lo. Se estiver forte, indica Frio obstruindo os Meridianos. Se estiver fraco, indica Deficiência de Yang que não ascende o pulso. Considera-se Yin.<br /><span style="font-weight: bold;">g)</span> Confinado (lao mai) – é o oposto do pulso como couro. Uma forma de pulso escondido, muito profundo e em corda, geralmente longo e forte. Indica obstrução por Frio.<br /><span style="font-weight: bold;">h)</span> Móvel (dong mai) – combinação do curto, apertado, escorregadio e rápido. Sentido somente em uma posição e “incompleto”, sem “cabeça ou cauda”. Raro e indica condições extremas como palpitações cardíacas, pavor, febre ou dor. É Yang.<br /><span style="font-weight: bold;">i) </span>Oco (kong mai) – como um talo de cebolinha verde, sólido por fora e oco por dentro. Geralmente flutuante. Indica Deficiência de Sangue e é visto geralmente após grande perda de sangue. É Yin.<br /><span style="font-weight: bold;">j)</span> Disperso (san mai) – flutuante, grande e fraco. Mais largo porém menos distinto, e tende a ser sentido quando retrocede. Indica séria desarmonia de Yang dos Rins exaurido. Classificado como Yin.<br /></div>Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7369774790275950016.post-86636743902206058542010-11-27T15:26:00.000-08:002010-11-27T15:58:49.282-08:00Origens da desarmonia: tempo de tempestade (ou quando a causa não é a causa)<span style="font-style: italic;">Tradução livre de:</span><br /><span style="font-style: italic;">KAPTCHUK, Ted. J. The web that has no weaver: understanding chinese medicine. McGraw-Hill: New York, 2000. <br />(Capítulo 5: Origins of Disharmony: stormy weather, or when a cause is not a cause).</span><br /><br /><div style="text-align: justify;">As idéias chinesas representam uma diferente maneira de detectar e organizar informação sobre saúde e doença. A medicina e a filosofia chinesa não se preocupam muito com “causa e efeito”, ou com o fato de tentar descobrir uma causa que implica posteriormente num determinado efeito. Sua preocupação é com relacionamentos, com o padrão dos eventos, então a sua idéia sobre como se inicia uma doença é muito diferente da visão ocidental.<br />De fato, os chineses não têm uma teoria altamente desenvolvida sobre as origens das doenças. Eles levam em consideração certos fatores que afetam uma pessoa, fatores que poderiam ser descritos na visão ocidental como “causas”. No entanto para os chineses estas influências generativas não são exatamente “causas”.<br />Vamos tomar como exemplo a Umidade. Na China, assim como no ocidente, as pessoas poderiam dizer que alguém ficou doente porque saiu na chuva, ou porque mora numa casa em terreno úmido. No entanto, para os chineses a Umidade somente gera um padrão de Umidade, não há distinção entre a doença em si e o fator que a gerou. Desta forma, a palavra “causa” é quase sinônimo de “efeito”. No pensamento chinês baseado em padrões tanto a causa, o processo e o resultado se mesclam.<br />Porém, quando um terapeuta praticante de medicina chinesa é questionado sobre: “Por que existe desarmonia?”, menciona pelo menos três categorias de fatores precipitadores. Estes são: ambiente, resposta emocional e estilo de vida. Os mais inexperientes podem entender estes fatores como “causas”, entender que Umidade cause doenças nas pessoas e desta forma sugerir que usem um casaco, ou se mudem de residência. Mas, numa mais refinada e precisa maneira de fazer medicina chinesa, o terapeuta vai em princípio perceber que a casa úmida é um fato simples, uma peça de informação, um sinal a ser considerado juntamente com outros sinais. Ele até poderá aconselhar o paciente a se mudar, mas este conselho deverá ter validade dentro da configuração total de sintomas apresentados pelo paciente – incluindo cor da face, pulso, língua, situação emocional e assim por diante. O terapeuta irá olhar a Umidade como um elemento de um padrão, uma parte da pintura. Outras pessoas vivendo numa casa úmida poderiam não ficar doentes, portanto, algo está acontecendo para tornar especificamente este paciente sensível.<br />O olhar do terapeuta vai procurar o arranjo de todos os sintomas. Se o paciente não pode se mudar de casa, o terapeuta vai tentar reequilibrá-lo para eliminar a sensibilidade à Umidade. E mesmo que o paciente possa se mudar, ainda assim deverá lidar com o padrão interno de suscetibilidade à Umidade. A Medicina Chinesa se recusará, portanto, a ver a Umidade como uma entidade causadora isolada.<br />A quantidade de atenção dada a essas relações leva-nos a entender a maneira como os terapeutas chineses entendem a Umidade: como um padrão tanto individual como universal. Umidade, desta forma, é um padrão de qualidades e eventos que se transformam numa representação emblemática. A pessoa é um microcosmo no macrocosmo, manifestando a mesma configuração de sinais que apresenta o macrocosmo. No ambiente a Umidade é molhada, pesada, pegajosa. No corpo a Umidade torna a pessoa pesada, lenta, inchada. Se um paciente tem um padrão interno de Umidade, pode manifestar este sintoma sem nunca ter se exposto a nem uma gota de umidade ambiental externa.<br />A condição não é causada pela Umidade; a condição “é” Umidade. A causa é o efeito; a linha é um círculo. O terapeuta vê o corpo como uma forma em miniatura da imagem natural geral, e porque os padrões da natureza e do corpo são iguais eles compartilham uma identidade, uma ressonância equivalente.<br />Na resposta à pergunta: “Por que as pessoas ficam doentes?” o terapeuta chinês pode responder que os fatores precipitadores em uma das três categorias – ambiente, emoção e estilo de vida – geraram enfermidade. Mas embora um ou mais destes fatores possam estar presentes, este fator nunca é visto como separado da doença, ele se torna uma parte integrante da complexa rede de sinais e sintomas que o terapeuta em medicina chinesa combina dentro do diagnóstico.<br />Quando um paciente apresenta uma Influência Interna Perniciosa que tem o nome de uma condição atmosférica que está fora de controle, isso é uma representação metafórica de “mau tempo” que persiste dentro do microcosmo humano. O clima desarmônico implica que o equilíbrio Yin-Yang foi rompido ou distorcido. Este rótulo quer dizer que a vida cotidiana de um ser humano e um particular tipo de clima manifestam semelhantes qualidades, ou seja, compartilham de uma ressonância de Qi.<br /></div>Analyce Claudinohttp://www.blogger.com/profile/06826917494927864680noreply@blogger.com0